Negociações Bancárias
- Lourenço I. Borges
- 28 de jun. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 14 de ago. de 2023

Na perspectiva dos bancos, o processo judicial é um mal necessário. É mais interessante para o banco negociar do que ganhar um processo. Para negociar o banco usa parâmetros para classificar as dívidas de seus clientes, principalmente quando paira a incerteza de liquidação do valor devido.
Normalmente o critério utilizado é temporal. Podem ser em dias, meses ou anos e, sob essas variáveis, o banco estabelece o débito em níveis de risco. Assim, a dívida é vista de modo diferente no decorrer do tempo. E o que se destaca é que o tempo é inimigo do banco. Quanto maior o tempo, maior a expectativa de concessão ao consumidor no acordo.
Contudo, consumidor bancário, não basta ficar devendo pelo tempo que entender adequado e depois simplesmente partir para a negociação. Apesar de aparentemente simples, o acordo pode ser complexo de caso a caso. São diversas situações que podem levar o banco a fazer ou deixar de fazer um acordo. Expectativas de receber, bens do devedor, tempo, dentre outras, as quais tornam a negociação uma arte e um jogo de paciência.
Além disso, há casos que o banco até faz o acordo com o consumidor, mas novamente são incididos novos juros, novas taxas, ou seja, tudo tem seu custo. E pouco importa se o consumidor realmente arcará com a dívida ou se afogará de vez.
Por isso, sempre recomendamos a contratação de um advogado especialista na área de direito bancário para tratar do problema.





Comentários